31º Fórum de Inspetores é marcado por trocas de experiências e atualizações profissionais

O último dia de programação do 48º Epec e 31º Fórum de Inspetores movimentou amplamente os inspetores e participantes interessados nas discussões dessa temática, com três oficinas específicas voltadas a esse público. A partir de perspectivas de profissionais com olhares diversos, discussões profundas, trocas de experiências e atualizações profissionais foram compartilhadas em um evento que, certamente, agregou qualidade e conhecimento a prática profissional dos participantes.

Como primeira oficina temática desse público houve pela manhã a ‘Troca de Experiências na atuação dos Inspetores e a participação dos Inspetores nas Entidades de Classes’, mediada pela gerente do Departamento de Fiscalização, Eng. Amb. Mariana Maranhão. Fazendo a abertura inicial da oficina técnica, o coordenador-adjunto do CDIN (Colégio de Inspetores), Eng. Seg. Trab. José Aparecido Leal, iniciou suas considerações abordando sua vontade de entender mais sobre inspetoria como ponto motivador de sua atuação nessa função, relembrando experiências profissionais. “A inspetoria não é apenas fiscalização, é muito mais amplo. Trabalhamos com divulgação e representação de trabalhos, conscientização, treinamento para fiscais”, pontuou.

Na sequência, o Eng Mec. Seg. Trab. coordenador dos inspetores da Regional Maringá, Marcos Antônio Pintor Júnior, também discursou aos presentes sobre sua visão atual do trabalho dos inspetores e necessidades do mercado profissional, destacando a multidisciplinaridade que compõe esses grupos de fiscalização, com técnicos e engenheiros, por exemplo. Provocando os participantes a pensar a atuação do inspetor com maior valor agregado, ou seja, com amplitude maior nos pontos de fiscalização, promoveu-se um intenso debate com contribuições de profissionais de diferentes partes do Estado.

Já na segunda oficina promovida pela manhã, o tema debatido foi ‘A visão do TCU quanto ao papel ético do Conselho’, ministrado pelo auditor do TCU, Gustavo Andrioli. Em sua fala, o auditor ponderou sobre Os Conselhos Profissionais na visão constitucional/legal e do TCU; ética no TCU; o papel do TCU sobre ética nas organizações; e a Ética e o Crea-PR. Os profissionais debateram com o palestrante as abordagens da ética na engenharia, suas nuances, dificuldades e formas de buscar uma nova visão. “O código de ética é um pacto profissional firmado, que segue os aspectos de fiscalizar, disciplinar e de dar transparência. Neste sentido, o Conselho de Ética do Crea-PR é, com certeza, um exemplo de atuação completa e forte”, avaliou.

Na sequência, a troca de experiências e o debate acerca do tema em questões diárias profissionais vividas pelos participantes consolidaram a produtividade da oficina.

Finalizando as oficinas técnicas do Fórum de Inspetores, os auditores fiscais do trabalho, Rubens Patruni Filho e Thiago Santos Monteiro, comandaram uma intensa análise sobre as ‘Atualizações e Revisão Normas Regulamentadoras’, abordando os procedimentos para elaboração e revisão de normas, tipos de normas e principais atualizações, ponderando o que mudou a partir delas. “A questão de segurança no trabalho é uma questão de Estado, não de governo. Assim, sempre constante e essencial”, destacou Rubens.

Como mais uma importante oficina da tarde desta sexta-feira (28), houve ainda a ‘Troca de experiências entre os coordenadores dos CDERs Estaduais, em um evento do CDER Nacional’.  Os CDER dos 16 estados do Brasil acompanharam a explanação das experiências paranaenses de atuação. “Estamos mostrando que a construção do que temos como entidades de classe no Paraná não começou ontem, é um trabalho de quase 20 anos, feito com muito conceito. Por exemplo, apresentamos o Prêmio Crea de Qualidade, que nasceu em quatro ou cinco anos de trabalho de campo, de experiências. Nós adequamos o modelo de gestão ideal para o Paraná, ou seja, uma associação pega esse modelo como referência e consegue fazer uma administração brilhante”, detalhou o gerente do DRI (Departamento de Relações Institucionais) do Crea-PR, Claudemir Marcos Prattes. “Toda estrutura do sistema Crea/Confea está baseada na estrutura de entidades e instituições, por isso o Brasil todo está aqui vendo nossas experiências para criar essa integração.  O que é importante dizer e sempre compartilhamos é o seguinte: olha, aqui está pronto, mas essa receita pode não ser ideal para você. Pegue, estude, adapte e aplique”, sugeriu o gerente.

Para finalizar, o gerente ponderou de forma positiva as construções e debates ocorridos no Encontro. “O Epec foi uma grande semana de Engenharia, onde conselheiros e estudantes estavam juntos. Integramos todos os públicos do Crea. Foi o maior evento dessa natureza já feito pela autarquia, com quase 600 participantes inscritos”. Além da presença do gerente de do DRI, a oficina contou com as contribuições e colocações do Coordenador do CDER no Paraná, Eng. Amb. Luiz Guilherme Grein Vieira e do gerente da Regional Maringá do Crea-PR, Eng. Civ. Hélio Xavier da Silva Filho.

Texto: Nádia Mocelin – Comunicação Crea-PR 

Fotos: Levi Rodrigues Ker e Elias Ker