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Acesso em 28/03/2024 às 10h27.

Logística reversa reaproveita matérias-primas em benefício do meio ambiente

26 de outubro de 2012, às 11h04 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

O crescente aumento de lixo e resíduos gerados pelas indústrias e empresas é uma das grandes preocupações dos ambientalistas. Uma das soluções apontadas por engenheiros é a adoção da logística reversa, seja na reciclagem, reuso, recall ou devoluções de qualquer produto ou material. O sistema tem o objetivo de gerenciar e operacionalizar o retorno de bens, contribuindo de maneira significativa no reaproveitamento de matérias-primas e amenizando prejuízos ao meio ambiente.

A inspetora do CREA-PR da Câmara de Engenharia de Segurança do Trabalho da regional de Francisco Beltrão, engenheira florestal e engenheira de segurança do trabalho Grasielle Lorencetti, comenta que, como a logística reversa tem a função de promover o retorno ou dar o descarte adequado dos materiais, o ganho ambiental é inquestionável. “Além disso, as empresas, atualmente, estão interessadas em avaliar sua gestão na perspectiva da sustentabilidade e da responsabilidade social. Essa visão, além de promover os valores das empresas, gera uma conscientização por parte dos consumidores, que passam a adotar práticas como a separação dos resíduos e o reaproveitamento de materiais em sua dia a dia”, destacou.

Muitas empresas trabalham com esse conceito há muito tempo, como é o caso das indústrias de agrotóxicos, cujo recolhimento de embalagens está prevista em lei. “Existem outras práticas comuns, como a separação e reciclagem de latas de alumínio, papel e plástico”, complementou Grasielle. A engenheira citou como destaque, na região Sudoeste do Paraná, a empresa Frango Seva, que vem direcionando esforços no sentido de melhorar sua cadeia de produção, de embalagens e de destinação de resíduos.

Prática

Para tirar um projeto do papel, Grasielle aconselha que, primeiramente, a empresa procure a sua associação ou sindicato representativo para a elaboração de propostas em comum. Caso algum empreendimento queira por em prática ainda este ano, a engenheira informou que as propostas de logística reversa podem ser enviadas até o dia 23 de novembro para a coordenação de Resíduos Sólidos do Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente).

“A tendência é que a Legislação Ambiental cobre cada vez mais das empresas a responsabilidade com o ciclo de vida completo de seus produtos, assumindo legalmente a sua destinação final”, ressaltou a engenheira. Para isso, Grasielle reiterou dizendo que os profissionais do CREA-PR são extremamente nesse processo, tanto na elaboração, como na implantação e controle desse fluxo reverso de produtos, atendendo os mais diversos setores. “Haverá uma grande demanda de profissionais na área ambiental, como engenheiros Florestais e Ambientais para o desenvolvimento de melhores tecnologias de reciclagem, uso e destinação adequada dos materiais”, salientou.

Por: Leonardo Handa (Regional de Pato Branco)


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