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Acesso em 28/03/2024 às 12h02.

Crea-PR participa de discussão sobre Residência Técnica na Engenharia

13 de fevereiro de 2020, às 16h14 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

No início deste mês, o Crea-PR, em conjunto com representantes da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEIL), do Paraná Edificações, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e de Obras Púbicas (SEDU), debateu a nova proposta para o lançamento da 2ª edição do Programa de Residência Técnica em Projetos e Obras Públicas.

Criado em 2008, o programa, que durou apenas dois anos em sua 1ª edição, tem como objetivo proporcionar ao recém-formado na área de Engenharia Civil ou Arquitetura condições de trabalhar em um órgão público do Estado. A proposta de seu relançamento tem como objetivo agregar um tutor durante o período de residência e oferecer, paralelamente, um curso de qualificação que agregará competências não adquiridas no período da faculdade.

Eng. Euclésio. Foto: Seti

“A ideia do programa nasceu de duas necessidades, a do Governo do Estado por mão de obra qualificada e a dos recém-formados por oportunidades de trabalho. A Residência Técnica dá oportunidade ao recém-formado de assim que sair da universidade ingressar em uma das Secretarias do Estado, e permite ao Governo ter uma rotatividade de profissionais capacitados em várias frentes. Esse é o nosso maior objetivo, ajudar o profissional recém chegado ao mercado e, paralelamente, ajudar o Governo”, comenta o representante do Crea-PR no GT, Eng. Civ. Euclésio Finatti.

Com previsão de abertura do edital para abril deste ano, o Programa envolverá a realização de atividades práticas nas Secretarias de Estado e nas entidades autárquicas estaduais, com direcionamento para a área de formação do profissional, como por exemplo as áreas de Planejamento Urbano, Edificações e Infraestrutura Viária de Transportes.

Além do foco no recém-formado, o Programa é destinado também aos servidores públicos já integrantes do quadro técnico das Secretarias de Estado, dando a eles a mesma oportunidade de qualificação técnica. Para participar do curso, os profissionais recebem uma diminuição na sua carga horária de trabalho. Já para os profissionais recém-formados, o Programa, além do curso de especialização, disponibiliza uma bolsa de R$1900,00 pelo trabalho realizado.

As aulas teóricas serão ministradas na modalidade educação a distância, por professores das universidades estaduais. Na parte prática, os residentes acompanharão obras e projetos nas secretarias e órgãos estaduais, sob a orientação e supervisão de profissionais.

“O programa de Residência Técnica foi inspirado na Residência Médica, proporcionando ao aluno a formação em um curso de especialização e o desenvolvimento de atividades práticas em diferentes setores do Estado. Essa experiência proporciona a formação de pessoas para o serviço público”, afirmou o assessor técnico da Seti Décio Sperandio.

Inicialmente estão previstas 100 vagas para residentes (recém-formados) e 50 vagas para servidores públicos, reiterando que os servidores podem realizar somente o curso de pós-graduação, ou especialização, lato sensu, não podendo receber a bolsa-auxilio.

Proposta nacional

Eng. Euclésio; Eng. Leandre; Eng. Ricardo e Geo; Marcos.

A ideia do Programa, único no Brasil, foi apresentada à deputada Federal Eng. Civ. Leandre Dall Ponte, durante a abertura do 9° Encontro de Líderes do Sistema Confea/Crea e Mútua, iniciado nesta terça-feira (12), pelo assessor da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia da SETI, Geog. Marcos Pelegrina, e o presidente do Crea-PR, Eng. Civ. Ricardo Rocha. “Explicamos à deputada Leandre a iniciativa do Paraná com o objetivo de expandir a residência técnica em nível Nacional, envolvendo principalmente o Ministério da Educação”, destacou Pelegrina.

Fonte: Seti


Comentários

  1. Rafael Dezotti de Almeida says:

    Já tem inscrições abertas para funcionários públicos?

  2. José Alfredo Pinto says:

    Ótimo. Depois de qualificado ele vai se submeter a um concurso público liberado pelo sistema Confea/Crea para ganhar um salário vergonhoso e abaixo do mínimo profissional, cujos profissionais não ficam sujeitos ao descumprimento do código de ética ocasionado pela inanição do sistema que tem os dispositivos legais e não os utiliza ao contrário de Conselhos de outras profissões.

    • Comunicação Crea-PR says:

      Olá, José. Tudo bem?
      Primeiramente ressaltamos que o concurso não é realizado pelo Sistema, a autarquia é responsável pela regulamentação e fiscalização das empresas e profissionais da área de engenharia, suas ramificações, como tecnólogos, técnicos industriais, etc, não sendo responsável por realizar concursos.

      Sobre a questão dos salários e a inação do Conselho, informamos que infelizmente nos deparamos constantemente com queixas referentes ao não cumprimento, por parte das empresas e demais órgãos, da oferta do salário mínimo profissional nas vagas disponibilizadas. O tema é de extrema importância e tem merecido constante atuação do Conselho, tanto na divulgação junto às empresas dos preceitos legais que determinam o pagamento do Salario Mínimo Profissional, como na fiscalização junto aos empregadores (menos dos Estatutários – vide texto abaixo), quando estas chegam por meio das denúncias. Neste passo, é importante esclarecer que os Creas autuam e multam as empresas pelo não pagamento do Salário Mínimo Profissional, porem, somente a justiça, mediante ação judicial movida por profissionais prejudicados, é que tem poderes para obrigar o empregador a pagar o salário mínimo ao profissional, inclusive o pagamento retroativo aos últimos cinco anos de contrato de trabalho. Também os Sindicatos podem mover tais ações judiciais em nome de seus associados.

      Ressaltamos que, somente em 2019, devido a diversas denúncias feitas em nossos canais (aplicativo (Download – Apple: http://bit.ly/AppleCrea ou Android: http://bit.ly/AndroidCrea), área de denúncia online em nosso site (http://bit.ly/DenunciaOnlineCreaPR), ou a Inspetoria mais próxima), foram enviados 16 ofícios alertando sobre a adequação do concurso público em relação ao salário (casos nos quais os órgãos não tem obrigação de pagamento do piso), 32 ofícios vinculados a processos de fiscalização alertando sobre o pagamento do piso sendo que, caso não houvesse correção, estaria sujeito à multa e realizadas 15 autuações pelo descumprimento do SMP.

      Além dessas questões ligadas a salários, o Crea tem um trabalho muito consistente no que tange as fiscalizações em geral. Você pode conferir um pouco deste trabalho aqui: https://www.crea-pr.org.br/ws/arquivos/27871

  3. Gabriel says:

    Onde encontrar mais informações?

  4. Marcos zeni says:

    Porque os programas do CREA somente são elaborados para Eng civil e arquiteto?

    • Comunicação Crea-PR says:

      Olá, Marcos. Tudo bem?
      Primeiramente informamos que o Programa não é do Crea, e sim da Seti. Esse mesmo Programa é disponibilizado para diversas modalidades há algum tempo, como: Mecânica, Elétrica, Produção e Ambiental. O que ocorre é que nesta segunda edição estão sendo ofertadas vagas focadas na Eng. Civ. e na Arquitetura.

      Você pode ter mais informações no site da Seti, ou em nosso site, conforme o andamento do programa.

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