Marca do Crea-PR para impressão
Disponível em <https://www.crea-pr.org.br/ws/2022/07/grupos-priorizam-propostas-11-cep/>.
Acesso em 29/03/2024 às 09h41.

Grupos de trabalho priorizam propostas de melhorias no Sistema Profissional

7 de julho de 2022, às 18h22 - Tempo de leitura aproximado: 4 minutos

segundo-dia-cep-crea-parana

Nesta quinta (07), segundo dia do 11º  Congresso Estadual de Profissionais (CEP), os participantes do CEP, que está acontecendo em Foz do Iguaçu – PR, dividiram-se em seis grupos para debater as propostas registradas por profissionais e aprovadas nas etapas regionais, que foram categorizadas nos eixos Infraestrutura, Atuação Profissional e Inovação Tecnológica, e visam a melhoria do Sistema Confea/Crea e Mútua e, consequentemente, das Engenharias, Agronomia e Geociências.

Neste trabalho eles organizaram, priorizaram e adequaram a redação das propostas que serão levadas para votação na sexta (08), último dia de Congresso, que neste ano tem como tema central o “Desenvolvimento nacional com implementação de políticas públicas para as Engenharias, Agronomia e Geociências”.

Cada eixo teve duas salas de debates contemplando suas respectivas propostas para as discussões. Das 83 propostas que vieram das RPIs e RPRs, 30 foram escolhidas democraticamente pelos presentes, para irem para votação amanhã e, deste total, 15 serão priorizadas para seguirem como contribuição do Paraná para o Congresso Nacional de Profissionais (CNP) a ser realizado em Goiânia, no próximo mês de outubro.

Grupos de Trabalho

380 profissionais engenheiros, agrônomos e geocientistas focaram seus esforços dentro dos grupos para debater, sugerir e planejar a melhor forma de implementar suas propostas.

Confira abaixo como foram as discussões na visão dos participantes.

O que pensam os participantes

Para o Eng. Quím. William Machado, o mérito do CEP é dar voz aos profissionais da base “O evento possibilita que os representantes do Conselho na ponta possam se expressar”. Machado apresentou a proposta de implementar o cargo de engenheiro como carreira de estado. “Verticalizando a estrutura resolveremos várias questões, entre elas, o fim da abertura de concursos com valores salariais degradantes”.

A Eng. Civ. Thais Vogel, que participa do Congresso pela primeira vez, destaca o networking e o aprofundamento de conhecimento nas atividades que o Crea realiza, como as grandes oportunidades do CEP. “Minha proposta é simples, exequível e fomenta o empreendedorismo; o profissional ter apenas um pagamento de anuidade e não mais um para pessoa física, e outro para jurídica”. Thais foi relatora em uma das salas e diz que se escreveu para a função para “representar minha geração” e “colaborar no fomento de mudanças dentro do Sistema” (Thais é formada há dois anos).

O Eng. Civ. Rafael Delay Malucelli também concorda na proposta maior do CEP de dar voz aos profissionais. “Minha proposta que estará entre as que serão votadas amanhã sugere a alteração da resolução 1025 do Confea. Não vemos necessidade em precisar tirar uma ART para prorrogação de prazo de contrato”.

Para o Eng. Agr. Andre Luis Trentin, sua ação no grupo teve como foco em sua proposta as Instituições de Ensino Superior. “Sugiro uma aproximação muito maior com as instituições de ensino, no sentido de conseguirmos proporcionar parcerias que efetivem projetos que levem novas atualizações tecnológicas às universidades”.

A Caixa de Assistência dos Profissionais – Mútua – foi tema da proposta do Eng. Civ. Carlos Roberto Wild. “Proponho a isenção da anuidade da Mútua para os profissionais do Sistema. Isso tornaria mais democrática a participação de todos”.

A coordenadora estadual do Programa CreaJr, Bruna Milagres, estudante de agronomia, se surpreendeu pela quantidade de assuntos debatidos referentes aos acadêmicos. “Questões como estágio e prova de proficiência formam amplamente discutidos”.

representantes-estaduais-creajr-parana
Bruna Milagres (centro) junta de outras Membros Dirigentes do CreaJr-PR.

Comitê Empresarial da Construção

registro-CECON
Registro CECON.

Paralelamente ao CEP, o Comitê Empresarial da Construção (CECON) do Crea-PR realizou uma reunião com representantes do segmento. Entre os assuntos debatidos o grupo decidiu pelo encaminhamento ao Governo do Estado de um documento elaborado pelo comitê, com o apoio inicial do Crea-PR, e, posteriormente, da FIEP, reivindicando a necessidade de readequação e reequilíbrio nos contratos das obras públicas, frente a inflação do mercado e a inviabilidade de continuidade de diversos projetos de obras em andamento no Estado. “Os empresários presentes e representantes das diversas entidades que compõe o CECON querem muito que nossa reinvindicação seja contemplada pelo Governo, inclusive, caso não aconteça, há a possibilidade de paralização caso a situação continue como está. Acarretando perdas financeiras tanto para os contratantes, quanto para as empresas”, disse o Assessor Parlamentar do Crea-PR e coordenador do Comitê, Eng. Civ. Euclésio Finatti.

Participaram da reunião o diretor do Sinduscon-Noroeste/PR, Álvaro Pereira da Silva; o diretor presidente da Ferroeste, André Gonçalves; o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada – SICEPOT/PR, José Alberto Pereira Ribeiro; o presidente da Asociação Paranaense dos Empresários de Obras Públicas – APEOP/PR, Jpsé Ângelo Turra; o diretor do Sinduscon-Oeste, José Luiz Parzianello; o presidente do Sinduscon/PR, Rodrigo José Zerbeto Assis e o presidente do Sinduscon-Norte/PR, Sandro Paulo Marques de Nobrega.

No período da tarde, o Comitê promoveu uma visita as obras da ponte da integração entre o Brasil e o Paraguai. Com 760 m de comprimento, a nova ponte é a segunda entre os dois países e está sendo construída sobre o rio Paraná para ligar Foz do Iguaçu à cidade paraguaia de Puerto Presidente Franco. A ideia do projeto é desafogar o fluxo intenso na Ponte da Amizade, que liga Foz à Ciudad del Este. Cerca de 84% da construção já está concluída.

registro-visita-ponte
Registro da visita.

Comentários

  1. Engenheiro says:

    Eng. Quím. William Machado aqui em Foz falando de concursos com salários degradantes e no dia seguinte a prefeitura lança o concurso para engenheiro civil com salário de 4.100 reais. É mole?

    • Comunicação Crea-PR says:

      Oi, tudo bem?
      Entendemos sua indignação. Algumas questões referentes a salários estão fora do alcance do Crea, infelizmente. Se quiser podemos explicar para você como funciona a fiscalização do Crea neste sentido e onde podemos atuar. Hoje nós temos uma posição muito alinhada com a proposta do William. Esse trabalho não é fácil, temos que mudar a mentalidade do Sistema e realizar ações junto aos nossos representantes parlamentares.

Deixe um comentário

Comentários com palavras de baixo calão ou que difamem a imagem do Conselho não serão aceitos.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *