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Acesso em 28/03/2024 às 21h01.

Associativismo será uma das heranças positivas da Covid-19

A ideia é defendida pelo gerente do Departamento de Relações Institucionais (DRI) do Crea-PR, Claudemir Marcos Prattes

20 de abril de 2020, às 16h57 - Tempo de leitura aproximado: 4 minutos

A chegada da pandemia da Covid-19 está fazendo governos no mundo todo repensarem sua atuação e terem um novo olhar para suas economias.

O que alguns especialistas já afirmam é que entre tantas consequências, uma que impactará positivamente é o fortalecimento do associativismo. “Se até há um tempo atrás enfrentávamos um certo descrédito das entidades, associações, sindicatos e afins, a situação se reverte de forma drástica, imediatamente no momento em que profissionais são compelidos a buscar orientação, informação confiável e suporte de seus pares. E quem possui know how suficiente para prestar este tipo de atendimento? Justamente as Entidades de Classe, que têm em sua essência o fortalecimento dos profissionais, das profissões e a missão de levar conhecimento técnico e apoio aos colegas da mesma área”, acredita o administrador de empresas, especialista em gestão empresarial e marketing e gerente do Departamento de Relações Institucionais (DRI) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Claudemir Marcos Prattes.

Para Prattes, esse é o momento em que, mais do que nunca, as Entidades estão fazendo valer sua missão, levando suporte aos seus associados, sem deixá-los desamparados. Usando o próprio Crea-PR como referência, que hoje tem aproximadamente 85 mil registrados e congrega cerca de 95 Entidades de Classe, o gestor analisa que essa é a hora das Entidades de Classe promoverem a formação profissional de jovens que ingressam em um mercado em constante mutação – no caso do Crea-PR, por meio do CreaJr-PR, que forma líderes e trabalha na criação de redes de relacionamentos para esses 6 mil estudantes cadastrados – e ainda mais o aperfeiçoamento técnico,  por meio de fomento à realização de atividades com parcerias.

De acordo com o gestor, o Crea-PR contabiliza quase 40 mil profissionais impactados positivamente por atividades colaborativas idealizadas e conduzidas pelas próprias Entidades de Classe. “É também o momento oportuno de buscar a interlocução com os poderes públicos constituídos em ações como a Agenda Parlamentar – programa que visa o aprimoramento do controle social e da participação efetiva das profissões na contribuição às gestões públicas nas esferas municipal, estadual e nacional”, defende.

Gerente do DRI Claudemir Prattes

Prattes cita ainda a necessidade das Entidades trabalharem pela redução da burocracia e pela atuação na conquista da justa remuneração por meio de estabelecimento de critérios referenciais de prática de honorários profissionais.

“Entendo que o trabalho do Conselho deve ser disseminado em todo o Paraná, usando as parcerias e o potencial de capilaridade de suas Entidades. São elas que servirão como um megafone positivo na orientação de seus pares profissionais, além de um filtro no excesso de informação e das fake news, sempre com base na ciência de suas profissões”, defende.

O gestor posiciona-se com firmeza quando a utilização das anuidades dos conselhos é questionada. “Tendo o Crea-PR como referência, posso elencar diversos retornos aos associados, como exemplo, acesso sem custo a centenas de cursos, atualizações, treinamentos e atividades técnicas ofertadas gratuitamente aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea e associados de Entidades de Classe, sejam presenciais ou on-line. Também o suporte que temos da Caixa de Assistência Mútua (exclusivo a profissionais registrados no Crea-PR), que nos permite acesso a recursos financeiros com valores infinitamente inferiores ao sistema financeiro brasileiro, oportunidades para investimento em equipamentos de trabalho, educação, veículos, assistência médica e odontológica”, destaca.

Prattes ressalta também as cooperativas de crédito, que prestam aos profissionais das engenharias, agronomia e geociências os mesmos serviços da rede bancária, sem a cobrança de taxas, com o diferencial de tornar os mesmos seus cooperados proprietários. “Vale um destaque especial ao conhecimento técnico e científico proporcionado pelas publicações de livros, revistas técnico-científicas e bibliotecas virtuais disponibilizadas pelo Sistema, bem como a possibilidade de interação e compartilhamento de ideias, projetos e trabalhos que toda essa rede de network proporciona”, acrescenta.

O gestor finaliza sua análise sobre os reflexos da pandemia com otimismo, se houver a escolha pelos caminhos edificantes apresentados pelo associativismo. “Cabe a nós aproveitar a oportunidade e reiterar a importância de nossos esforços pensando na união profissional e no fortalecimento da coletividade. Se a crise é o melhor elevador para o crescimento organizacional, vamos então tomar as rédeas desta situação e transformar os ensinamentos que ela oferece em ferramentas para nosso aprimoramento pessoal e profissional”, conclui.

Produção: Denise Morini (Assessoria de Imprensa do Crea-PR) com colaboração do entrevistado Claudemir Prattes


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