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Acesso em 28/03/2024 às 09h20.

Paulo Octávio defende projetos suprapartidários para inclusão social

16 de setembro de 2021, às 22h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Com o tema central “Aprendizados e desafios para a Engenharia, a Agronomia e as Geociências – Desenvolvimento Econômico/Inovação e Tecnologia/Governança e Gestão”, a Soea Connect teve Paulo Octávio Alves Pereira, empresário da construção civil, como o palestrante que abriu a programação da quinta-feira (16/9), 2º dia do evento de maior projeção do Sistema Confea/Crea e Mútua, Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea.

Também advogado e ex-político – é filiado ao Progressistas e já foi vice-governador e governador interino de Brasília –, Paulo Octávio é mineiro de nascimento e radicado na capital federal, onde, em 45 anos de atividade na área da construção civil, soma 700 empreendimentos que para ele “atestam a boa qualidade da engenharia nacional”.

Contextualizando o momento atual do país e do planeta, “que vivem uma grande tragédia humanitária, com cinco milhões de mortos”,  Paulo Octávio disse estar focado no mundo pós-pandemia.

Diante dos desafios atuais, como o aumento da miséria, ele defendeu a “união de esforços nacionais e internacionais” para, entre outras soluções, “a produção de mais alimentos sustentáveis para uma população mundial que no século XXI deve alcançar 10 bilhões de habitantes”, “a maior eficiência das empresas nacionais e a redução  da dependência tecnológica de outros países”. Para o empresário, “temos que buscar a tecnologia  para fazer a diferença e melhorar qualidade de vida”, afirmou.

Ao falar da necessidade de melhorar o nível educacional dos brasileiros “para termos uma sociedade mais competitiva”, do crescimento econômico que “deve nortear as políticas públicas”, da baixa produção científica e da redução das desigualdades sociais, o empresário disse um dos maiores desafios do mundo pós-pandemia será “a criação de mais empregos ao mesmo tempo em que avança a automatização”.

Recuperação econômica 

Paulo Octávio lamentou que “o Brasil ocupe a 72ª colocação no índice de competividade das nações e a 66ª em inovação”. Com sua visão empresarial, criticou a confusa e excessiva carga fiscal, defendeu obras estruturantes como as do saneamento básico e uma governança para o Brasil”.

O empresário acredita que “a recuperação econômica do país passa por projetos suprapartidários que gerem oportunidades e inclusão social de todos os brasileiros”. Para ele, nesse cenário, “o Confea tem um papel importante”.

“Diante de 14 milhões de desempregados, precisamos de sensibilidade social, de parcerias entre setor produtivo e governo, de um novo arranjo trabalhista, diminuir o custo de assinar uma carteira de trabalho, reduzir os impostos sobre a cesta básica e incentivar o empreendedorismo por meio do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDS” propôs, sugerindo que “essas medidas ocorram por um prazo determinado, dois anos, por exemplo”.

Aos 71 anos, Paulo Octávio se confessou apaixonado pelo país: “sou otimista, temos condições de criar um país extraordinário, mas temos que ter união”, destacou.

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Equipe de Comunicação do Confea


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